Se você atua na área de Engenharia Biomédica, Física Médica ou tecnologia em saúde, sabe que existem momentos que definem carreiras e impulsionam descobertas. O ano de 2026 reserva um desses momentos especiais. A cidade do Rio de Janeiro foi a escolhida para receber a comunidade científica internacional na 20ª edição do Congresso Global Medical Engineering and Physics Exchanges / Pan American Healthcare Exchanges (GMEPE/PAHCE).
O encontro está marcado. Entre os dias 6 e 10 de abril de 2026, os corredores e auditórios do Centro de Tecnologia 2 da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vão respirar inovação. Mas por que você deveria se importar com isso agora? Porque eventos desse porte exigem preparação, e a oportunidade de apresentar seu trabalho em um palco tão prestigiado não acontece todo dia.
Vinte anos construindo pontes na saúde
Não estamos falando de um evento novo que está testando as águas. O GMEPE/PAHCE carrega uma bagagem respeitável de 19 edições anteriores. Ele nasceu de uma cooperação nobre com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que, na raiz desse congresso em engenharia biomedica, existe um compromisso real com a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Ao longo dos anos, o evento cresceu. O que antes era focado nas Américas, hoje abraça o mundo. Com o apoio técnico da IEEE, o congresso consolidou seu reconhecimento global. O diferencial aqui é a independência. O GMEPE/PAHCE funciona como um fórum livre, focado em debater tecnologias médicas emergentes, novos procedimentos e equipamentos que realmente funcionam. É o lugar onde a ciência encontra a prática, longe das pressões puramente comerciais que às vezes dominam outros eventos do setor.
Participar dessa 20ª edição é fazer parte dessa história. É a chance de sentar na mesma sala (física ou virtual) com pesquisadores, estudantes, engenheiros clínicos e representantes da indústria para discutir o futuro da nossa profissão.

A excelência da casa: Por que a COPPE/UFRJ?
A escolha do anfitrião diz muito sobre a qualidade de um congresso. Para 2026, a responsabilidade de sediar o evento recaiu sobre o Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da COPPE/UFRJ. E não poderia haver escolha mais simbólica.
Fundado em 1971, o PEB foi pioneiro no Brasil. Estamos falando da instituição que ajudou a moldar a engenharia biomédica no país, capacitando gerações de especialistas que hoje lideram hospitais, laboratórios e empresas de tecnologia. A COPPE é reconhecida internacionalmente por sua abordagem interdisciplinar, aquela capacidade rara de misturar as ciências exatas com as médicas e biológicas para criar soluções que salvam vidas.
As linhas de pesquisa da casa — que vão desde o processamento de sinais e imagens até a engenharia de sistemas de saúde e instrumentação biomédica — servem como o pano de fundo perfeito para os debates que ocorrerão em abril. Estar na COPPE é estar no centro da produção científica brasileira.
O que vamos debater? (Temas e Formato)
Você deve estar se perguntando se a sua pesquisa se encaixa na proposta do evento. A resposta provavelmente é “sim”, se você estiver trabalhando com inovação. A programação foi desenhada para refletir as tendências mais atuais.
A comissão científica espera receber trabalhos que explorem, por exemplo, o impacto da Inteligência Artificial na gestão e análise de dados clínicos. Esse é um tópico quente, pois a IA está redefinindo diagnósticos. Outros temas fortes incluem a telemedicina — que se provou indispensável nos últimos anos —, o processamento avançado de imagens médicas e o desenvolvimento de novos dispositivos.
E tem uma novidade que democratiza o acesso: o formato híbrido. A organização entende que a ciência não deve ter fronteiras geográficas. Por isso, as apresentações científicas estarão disponíveis tanto para quem puder ir ao Rio quanto para quem participar virtualmente. Isso amplia o alcance do seu trabalho, permitindo que colegas de outros continentes conheçam sua pesquisa sem precisarem atravessar o oceano.
O relógio está correndo: Prazos e Submissão
Agora, vamos à parte prática. A vontade de participar precisa virar ação. Congressos desse nível possuem cronogramas rígidos para garantir que todos os trabalhos sejam revisados com a devida atenção.
O prazo final para o envio dos trabalhos científicos é o dia 11 de janeiro de 2026. Parece longe? Na velocidade da vida acadêmica, isso é logo ali. É o tempo de ajustar os dados, polir a redação e garantir que tudo esteja nos conformes.
Quem enviar dentro do prazo receberá a notificação de aceitação no dia 6 de março de 2026. E aqui vai uma dica valiosa para o seu planejamento financeiro: essa data, 6 de março, também é o limite para garantir o desconto na inscrição através do registro antecipado.
Não deixe para a última hora. A visibilidade que um evento como o GMEPE/PAHCE oferece pode abrir portas para colaborações internacionais e novos passos na sua carreira acadêmica ou profissional. Organize seu material, revise suas conclusões e faça a sua <a href=”https://www.pahce.global/pahce_2026/para_autores.html“>submissão de artigo</a>. O Rio de Janeiro e a comunidade científica global esperam por você na UFRJ.

